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Sem mais,
Julia Campanucci

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Dá Trabalho fazer Trabalho


Sabe, eu sempre gostei de ir à escola, mas eu tenho que confessar que eu odiava trabalhos escolares, qualquer que fosse. Eu odiava! E até hoje, eu odeio. Na verdade eu sou super contra, sou adepta a ideia de que se eu sou frequente, se eu presto atenção na aula, se meu professor explica e eu entendo - basta! Tiro nota na prova e boa, nada mais do que isso é necessário, a menos que eu deseje pesquisar algo, mas aí é coisa minha. Eu vou ler, perguntar, fazer enquete, enfim qualquer coisa afim de me inteirar sobre determinado assunto e então nada mais é necessário, só que eu entenda, compreenda e me convença de algo, e tudo isso não precisa de margem, pautas, capas e avaliação, não precisa reunião de amigos, que são maravilhosas, mas o fato de ter que fazer trabalho atrapalha pakas o andamento da risada, da conversa, da fofoca, o bate papo...
Enfim, mas isso requer tese, requer banca, requer projeto e até que vire lei, demora! Então, tive que fazer ao longo da vida escolar inúmeros trabalhos escolares... mas o melhor do trabalho escolar é a data de entrega do dito cujo... fala sério?! Você se mata, se vira nos 30, faz todos os arranjos necessário e no dia, dá caca! Algo se atrapalha e vc só tem duas opções: se matar ou morrer tentando convencer seu professor que é necessário mais um dia ou dois. Todo professor já deveria ter um prazo secundário, porque o primário, cara, nunca deu certo pra mim... Mas beleza! Continuemos a história...
Eu cursava o colégio técnico e o curso era edificação. O curso em si, é mega sério, tem umas complexidades, é bem legal... mas a minha turma era o oposto de tudo isso, era uma galera piada, muito engraçada e que amava se reunir pra fazer o óbvio: "nada" kkk. E somado a tudo isso nós tínhamos um professor super bacana e ele era bacana justamente porque ele sabia dosar a farra e a seriedade do curso, ele dava a maior corda pra gente e com jeito, cuidado e tato ele ia nos domando, nos levando no caminho correto (por assim dizer). 
Então, um dia esse professor super bacana que armava churrasco, fazia feijoada pra galera, decidiu que seria necessário a elaboração de um trabalho, expôs o tema, fizemos as divisões de grupo e no final ele perguntou: _ qual será a melhor data para a entrega desse trabalho? e a galera foi respondendo: 29 de Fevereiro, dia de são nunca, Agosto de Deus e por aí vai... até que chegou-se ao bom senso que 1 mês seria o suficiente para entregarmos um trabalho bem feito, bem elaborado e tal... todo mundo de pleno acordo. Caso encerrado. 
O Professor passou o mês inteiro sem falar do trabalho, não perguntou em que pé que tava, não ficou fazendo aquela coisa chata de cobrar,  de ficar questionando se estávamos fazendo, se havia dúvida... nada. Nós também não abrimos mais a boca, as vezes entre a gente, naquele bate papo informal, na cantina do colégio a gente dizia um ao outro: Beleza, o professor já se esqueceu do trabalho, nem precisamos fazer!
kkkkkkkkkkk ledo engano, meus amigos! 
No dia marcado, lá estava o professor adentrado a sala, desejando-nos Boa Noite e em seguida ele lança a seguinte frase:
- Os trabalhos podem ser entregues aqui na minha mesa, fiquem a vontade para entregá-los.
Não tenha dúvida que a primeira pergunta cara de pau foi:
_ Trabalho?! Que trabalho?! 
kkkkkkkkkkkkk 
Aí, eu só sei que teve gente que entregou, porque sempre tem gente que entrega no prazo (ninjas). Eu ,provavelmente devo ter entregue no fim da aula depois que um moto boy foi lá me levar a encardenação, a digitação ou sei lá mais o que que tenha ficado para a ultima hora.
A verdade de tudo, foi que um dos nossos colega, não tinha o trabalho e passou a fazer aquela coisa comum entre os que não tem o trabalho pronto _ implorar para que o trabalho pudesse ser entregue na próxima aula. Mesmo bravo, o professor abriu uma exceção e deixou. Aí que começa a real comédia... 
Na semana seguinte, chega o dia da entrega do trabalho do colega, ele era meu amigo e eu na boa pedi para conferir o trabalho dele, gente, eu chorei de rir, ele fez um copy cola (normal, eu tbem já fiz muito isso) da internet o problema foi que ele não tirou os anúncios do mercado livre, peixe urbano, rádio Uol, kkkkkkkk foi muito engraçado, ele imprimiu a página completa e grampeou uma capa em cima e entregou pro professor. Não preciso nem mencionar aqui a nota final do indivíduo e pior, o esfrega que a turma toda levou, porque professor e pai bravo não tem jeito, apanha geral. 



Lição pra toda vida:

- tenha sempre em mãos, o telefone do moto boy
- ao copiar da net, apague a promoção do mercado livre
- os ninjas acabam conosco (sempre)
- se não quer levar ergue, dê uma força ao amigo sem noção.

Abraços, 
Julia Campanucci





  
  

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