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Sem mais,
Julia Campanucci

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

É coisa de estudante...

Jogar fliper




Desde pequena, ouvia meu pai dizer:
_ Se um dia eu te pegar numa loja de fliperama _ game over!


kkkk


Beleza! E porque é que eu me interessaria em ir à um fliperama?


Pois é, parece tranquilo, né? Mas não é! Porque a vida... ahhh a vida, a vida é uma caixinha de surpresa


Eu tinha uns 15 anos quando conheci dois professores que lecionavam aulas eventuais no meu colégio. Eles eram super divertidos. Um deles, se matava dando aula praticamente em período integral, já o outro, revesava as aulas com? ... com?... Exatamente! uma loja de jogos ou Fliperama.


Pior de tudo é que o fliperama ficava no centro da cidade. Pior, na rua principal. Não tinha como desviar, a gente passava por ali  o tempo todo, era caminho... Aí o professor vinha e começava a bater papo, convidava pra conhecer a loja... até deixava brincar com os joguinhos,  dava as fichas... super legal!


Loucura! 


Eu tinha um medo terrível que meu pai me pegasse lá dentro, mas era incrível, vivia lá batendo papo, dando risada, jogando conversa fora e as vezes eu também jogava  ... 


Lembro que uma vez, eu tava jogando um joguinho, aqueles de carrinho que tem pedal e muda a marcha, tava toda empolgada, quando vi de relance meu pai passar na calçada... Gelei! 


Hoje não existe mais essas casas de jogos. É proibido, naquele tempo não sei se era, só sei que lugares assim, tinha uma fama ruim mesmo, eram lugares descritos como perigosos, geralmente frequentado por homens ... Só sei que meu pai era totalmente do contra e me prometia de morte se um dia me pegasse lá dentro.


Sorte a minha que ele nunca me pegou!


E hoje eu me pergunto:
O que é que me levava a correr tanto risco?


Acho que foram os 15 anos... só pode ser....






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