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Sem mais,
Julia Campanucci

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cadê meu almanaque?



Ó menina vai ver nesse almanaque
Como é que tudo isso começou
Diz quem é que marcava o tic-tac
que a ampulheta do tempo disparou
Se mamava de sabe lá que teta
O primeiro bezerro que berrou me diz, me diz
Me responde por favor
Prá onde vai o meu amor
Quando o amor acaba

Quem penava no sol a vida inteira
Como é que a moleira não rachou me diz, me diz
Quem tapava esse sol com a peneira
E foi que a peneira esfuracou
Me diz, me diz, me diz por favor
Quem pintou a bandeira brasileira
Que tinha tanto lápis de cor me diz, me diz
Me responde por favor
Prá onde vai o meu amor
Quando o amor acaba
Diz quem foi que fez o primeiro teto
Que o projeto não desmoronou

Quem foi esse pedreiro esse arquiteto
E o valente primeiro morador, me diz, me diz
Me diz um morador
Diz quem foi o inventor do analfabeto
E ensinou o alfabeto ao professor me diz, me diz
Me responde por favor

Prá onde vai o meu amor
Quando o amor acaba
Quem é que sabe o signo do capeta
E o ascendente de Deus Nosso Senhor
Nosso Senhor
Quem não fez a patente da espoleta
Explodir na gaveta do inventor me diz, me diz

Me diz por favor
Quem tava no volante do planeta
Que o meu continente capotou
Me responde por favor
Prá onde vai o meu amor
Quando o amor acaba
Vê se vê no almanaque, essa menina
Como é que termina um grande amor
Me diz, me diz
Se adianta tomar uma aspirina
Ou se bate na quina aquela dor
Me diz, me diz
Me diz daquela dor

Se é chover o ano inteiro chuva fina
Ou se é como cair do elevador
Me responde por favor
Prá que que tudo começou
quando tudo acaba...



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